quarta-feira, 15 de outubro de 2014

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Ainda aqui estou, não sei bem o que espero, tenho este hábito estranho de esperar mesmo com a certeza de nada de novo. 
Ainda aqui estou, mesmo depois da mentira, mentira atrás de mentira, eu odeio mentiras, nada de novo, não sei porque ainda aqui estou.
Ainda aqui estou, longe de mim, quase tão longe de mim quanto de ti, na verdade nem te quero por perto, não quando não há nada de novo que não seja uma mentira mas por enquanto ainda aqui estou.
Ainda aqui estou, vou continuar por aqui até que entendas o quanto estou longe de ti, de mim, de nós, até que entendas que odeio mentiras e que pares de as contar, até que aconteça algo de novo ou me canse de esperar. 
Ainda aqui estou, de corpo porque a alma já partiu há tempo demais mas o corpo esse teima em permanecer.

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