quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Lie to me


Ser irremediavelmente feliz, é o desejo de tanta gente que depois apenas pasma. "Ah, pois, eu quero é ser feliz!" E depois nem sabem o que isso significa. Eu não sou feliz, prefiro ser irremediavelmente parva porque no meio da minha parvoíce uns dias há lágrimas noutros felicidade genuína, não dessa inventada nos contos de fadas ou estórias da carochinha. A bom ver, quem é que vive feliz para sempre? Só se for o gato das botas porque é um gato e os gatos safam-se sempre, ou pelo menos, safam-se mais seis vezes que o resto da malta e depois tem umas botas, qual é o gato que tem umas botas? Felicidade acrescida. 
Escolho ser irremediavelmente parva, escolho ter momentos de alegria insana, escolho as lágrimas que me lavam a alma ou, no mínimo, a cara, escolho ter filhos imperfeitos que fazem birras quando lhes apetece, escolho os amigos que quero, prefiro os parvos que tal como eu não querem ser hipocritamente felizes ou, pelo menos, não me esfregam isso na cara. Escolho ser assim e há quem não goste. Que sejam felizes!

2 comentários:

  1. É esse grão de areia que persigo... o genuíno.. a felicidade está tão perto e ha tantas pessoas que complicam o que n tem nada de complicado.. as crianças são genuinamente felizes e não se preocupam com 1\10000 das nossas preocupações.. onde está o segredo? Na despreocupação? na ingenuidade? ou no genuíno dos sentimentos?

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    1. É tudo um pouco, é ingenuidade mas mais do que isso, é simplicidade. É ficarem felizes com coisas tão ou mais pequenas que eles. Nós, adultos, queremos demais, só quando pararmos de procurar é que podemos entender que ser feliz é mais que TER, é só querer.

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