Na verdade não sei o que gosto mais em ti, se esses arrufos de amor quando me sentes a falta, se esses traços vincados de pirralha mimada com todo o saber na ponta da língua. Para ti não há meio termo, ora me abraças sofregamente como se nada mais houvesse que não eu, ora me gritas o que não gostas com as essas mãos pequenas mas atrevidas no ar ou na cintura. Personalidade enorme num corpo pequeno, vincada como se uma vida inteira se tratasse, rebelde e insolente mas de sorriso envergonhado quando percebe o que sente. Admito agora que para ti há um meio termo, quando me pedes o aconchego da barriga na hora de dormir e me dizes invariavelmente "não é frio, não é quente, é morninho com chocolate!" e eu te respondo sorridente "como o meu amor por ti!"
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