Na verdade não sei o que gosto mais em ti, se esses arrufos de amor quando me sentes a falta, se esses traços vincados de pirralha mimada com todo o saber na ponta da língua. Para ti não há meio termo, ora me abraças sofregamente como se nada mais houvesse que não eu, ora me gritas o que não gostas com as essas mãos pequenas mas atrevidas no ar ou na cintura. Personalidade enorme num corpo pequeno, vincada como se uma vida inteira se tratasse, rebelde e insolente mas de sorriso envergonhado quando percebe o que sente. Admito agora que para ti há um meio termo, quando me pedes o aconchego da barriga na hora de dormir e me dizes invariavelmente "não é frio, não é quente, é morninho com chocolate!" e eu te respondo sorridente "como o meu amor por ti!"
quarta-feira, 25 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Love
E hoje, enquanto te adormeço, torço por ti, reitero todos os meus desejos de que sigas feliz como só tu no teu pequeno mundo consegues ser. Sinto-me tão pequena enquanto te desenho os lábios perfeitos e não me resigno a esse Deus em quem não acredito e ao qual não rezo. Desisti há muito de tentar perceber porquê a ti e não a mim, apenas razões estúpidas poderiam ser uma razão. Mas não desisto de ti nunca, com todas as tuas maleitas e imperfeições que fazem de ti o ser mais perfeito do meu mundo. Curo-te as feridas, encho-te de colo e de mimo e embalo-te no meu regaço e amo-te cada vez mais e de cada vez que me enches de dores e de cada vez que te salvo a vida. Tenho um buraco no peito, sinto-o fechar só de olhar o sorriso que brilha no teu rosto enquanto o sono te toma e me dizes "gosto tanto de ti". Sabes que podes fechar os olhos que estarei sempre ali para afugentar todos os teus fantasmas e colorir os teus monstros, sei que acreditas em mim, palavra por palavra, em todas as promessas que te juro e que fechas os olhos e que adormeces sempre feliz.
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