Dou-te um pouco mais de mim e de mim restará nada, o que adianta dar-te tudo quando tudo é quase nada.
Digo-te um pouco do que sou mas se não queres saber quem sou de que adianta saberes tudo se em troca não sei nada.
Dá-me um pouco mais de nada, que eu de ti espero tudo e espero aquilo que não se espera de ninguém porque já ninguém dá nada.
Visto-me de nada, do nada que me dás e sinto-me nua mas se nua quero estar, dos teus braços me vestir e sentir que tenho nada.
E de repente, sem razão aparente aquela lembrança que assoma a memória e sorrio porque não preciso de mais nada!
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